Publicación: Las relaciones China - Rusia en la era de la Iniciativa de la Franja y la Ruta: la mutua adaptación a la asimetría
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Fecha
2020-09-30
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Editora PUC-Minas
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El artículo analiza la naturaleza y alcance de las relaciones entre China y Rusia en la era de la Franja y la Ruta, coincidente en el tiempo con el lanzamiento de la Unión Económica Euroasiática. Las principales conclusiones del estudio son tres. Por un lado, la voluntad de hacer progresar la “asociación estratégica” de gobernantes chinos y rusos, y en paralelo, de minimizar las fuentes de conflicto, han devenido en un avance sustancial de su cooperación, aplicable tanto a acuerdos bilaterales como regionales. Por otro lado, persiste un fuerte desequilibrio entre el contenido de estos acuerdos y la retórica con que, especialmente Rusia, proyecta sus relaciones con China. La tercera conclusión pasa por evidenciar que la creciente asimetría entre China y Rusia no ha imposibilitado profundizar su “asociación estratégica”. Un resultado favorecido por la mutua adaptación de China y Rusia a una relación asimétrica entre dos estados con identidad de gran potencia. Así, la dinámica de sus relaciones advierte un intercambio tácito por el que Rusia asume que es China quien determina la política económica y comercial de la integración euroasiática; mientras China se aclimata a las exigencias narrativas de Rusia para sostener su relato de liderazgo político en Eurasia.
This article analyses China-Russia relations since the launch of China’s Beltand Road Initiative (BRI) regarding bilateral relations and the coordination of the BRI and the Eurasian Economic Union (EEU) led by Russia. This study draws three main conclusions. First, both Chinese and Russian leadership have made efforts to advance the relationship between their countries and to minimise the potential sources of conflict, which has led to real progress in the strategic association reaching not only bilateral but also regional cooperation. Second, there is still a strong imbalance between the actual content of the agreements and the rhetoric employed, particularly in Russia, to project this relationship. Third, a growing asymmetry has not prevented the deepening of the strategic association. There has been a mutual adaptation to an asymmetric relationship. Russia has accepted that China determines the economic and commercial nature of the Eurasian integration, whereas China has adapted to Russian narratives and requirements to keep alive its role of political leadership in Eurasia.
Este artigo analisa as relações China-Rússiadesde o lançamento da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) da China em relação às relações bilaterais e à coordenação do ICR e da União Econômica da Eurásia (EEU)liderada pela Rússia. Este estudo tira três conclusões principais. Em primeiro lugar, tanto a liderança chinesa quanto a russa têm feito esforços para promover o relacionamento entre seus países e minimizar as potenciais fontes de conflito, o que levou a um progresso real na associação estratégica, alcançando não apenas a cooperação bilateral, mas também regional. Em segundo lugar, ainda há um forte desequilíbrio entre o conteúdo real dos acordos e a retórica empregada, especialmente na Rússia, para projetar essa relação. Terceiro, uma crescente assimetria não impediu o aprofundamento da associação estratégica. Houve uma adaptação mútua a uma relação assimétrica. ARússia aceitou que a China determina a natureza econômica e comercial da integração da Eurásia, en quanto a China se adaptou às narrativas e aos requisitos russos para manter vivo seu papel de liderança política na Eurásia.
This article analyses China-Russia relations since the launch of China’s Beltand Road Initiative (BRI) regarding bilateral relations and the coordination of the BRI and the Eurasian Economic Union (EEU) led by Russia. This study draws three main conclusions. First, both Chinese and Russian leadership have made efforts to advance the relationship between their countries and to minimise the potential sources of conflict, which has led to real progress in the strategic association reaching not only bilateral but also regional cooperation. Second, there is still a strong imbalance between the actual content of the agreements and the rhetoric employed, particularly in Russia, to project this relationship. Third, a growing asymmetry has not prevented the deepening of the strategic association. There has been a mutual adaptation to an asymmetric relationship. Russia has accepted that China determines the economic and commercial nature of the Eurasian integration, whereas China has adapted to Russian narratives and requirements to keep alive its role of political leadership in Eurasia.
Este artigo analisa as relações China-Rússiadesde o lançamento da Iniciativa do Cinturão e Rota (ICR) da China em relação às relações bilaterais e à coordenação do ICR e da União Econômica da Eurásia (EEU)liderada pela Rússia. Este estudo tira três conclusões principais. Em primeiro lugar, tanto a liderança chinesa quanto a russa têm feito esforços para promover o relacionamento entre seus países e minimizar as potenciais fontes de conflito, o que levou a um progresso real na associação estratégica, alcançando não apenas a cooperação bilateral, mas também regional. Em segundo lugar, ainda há um forte desequilíbrio entre o conteúdo real dos acordos e a retórica empregada, especialmente na Rússia, para projetar essa relação. Terceiro, uma crescente assimetria não impediu o aprofundamento da associação estratégica. Houve uma adaptação mútua a uma relação assimétrica. ARússia aceitou que a China determina a natureza econômica e comercial da integração da Eurásia, en quanto a China se adaptou às narrativas e aos requisitos russos para manter vivo seu papel de liderança política na Eurásia.
Descripción
The registered version of this article, first published in Estudos Internacionais, is available online at the publisher's website: Editora PUC-Minas, https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2020v8n3p28-47
La versión registrada de este artículo, publicado por primera vez en Estudos Internacionais, está disponible en línea en el sitio web del editor: Editora PUC-Minas, https://doi.org/10.5752/P.2317-773X.2020v8n3p28-47
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Categorías UNESCO
Palabras clave
relaciones chino-rusas, China, Rusia, iniciativa de la Franja y la Ruta, Unión Económica Euroasiática, Sino-Russian relations, China, Russia, belt and road initiative, Eurasian Economic Union, relações sino-russas, China, Rússia, iniciativa do cinturão e rota, União Econômica da Eurásia
Citación
Ruiz Ramas, R. (2020): ""Las relaciones China - Rusia en la era de la Iniciativa de la Franja y la Ruta: la mutua adaptación a la asimetría"", Estudos Internacionais, 8 (3), pp. 28-47.
Centro
Facultades y escuelas::Facultad de Ciencias Políticas y Sociología
Departamento
Ciencia Política y de la Administración