Heidegger e o fim do mundo

Franco de Sá, Alexandre . (2008) Heidegger e o fim do mundo. Investigaciones fenomenológicas : anuario de la Sociedad Española de Fenomenología (6), 2008, p.309-326. ISSN: 1137-2400

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Título Heidegger e o fim do mundo
Autor(es) Franco de Sá, Alexandre
Materia(s) Filosofía
Resumen A comunicação situa-se na continuação do estudo apresentado ao II Congresso Internacional da AFFEN, intitulado A vida e o humano em Heidegger: a ontologia heideggeriana na aurora de uma biopolítica, e pretende considerar as consequência, na filosofia de Heidegger na transição entre os anos 20 e 30, do seu afastamento em relação ao conceito de vida. Ver-se-á como é este afastamento, determinado pela meditação em torno do pensamento de Ernst Jünger e pela confrontação com o biologismo nacional-socialista, que conduz àquilo a que se poderia chamar uma transformação interior da abordagem heideggeriana da essência do humano, e da sua determinação como ser-no-mundo. Uma tal transformação acontece em três passos fundamentais: 1. uma “radicalização filosófica” – para usar os termos de Jean Grondin – do conceito de finitude (1929); 2. um enraizamento da nãoverdade na própria essência da verdade (1930); 3. a transformação do conceito de mundo em pólo da unidade constituída pela relação agónica entre terra e mundo (1935). Através desta transformação, Heidegger confronta-se com a meditação jüngeriana acerca da “mobilização total” do mundo, surgindo assim a sua história do ser como a representação de um processo no qual o ser abandona o ente, a terra é destruída e o mundo é despojado de terra. Numa tal história, marcada, numa perspectiva geral, por aquilo a que Heidegger chama a “fuga dos deuses”, dir-se-ia que tudo no ente fica exposto e que o mundo – sendo aquilo que, no aparecer do ente, não aparece e se encobre enquanto condição do próprio aparecimento – chega ao fim. Heidegger apresenta então o fim do mundo, através do seu pensar de uma história do ser, para o recusar e resistir contra ele. O salto da “história do ser” para um “outro início” da história, aquilo a que Heribert Boeder chama o “pensar apocalíptico” constitutivo da meditação moderna heideggeriana, traduz assim um recuo de Heidegger diante do fim do mundo.
Editor(es) Universidad Nacional de Educacion a Distancia (España). Facultad de Filosofía ; Sociedad Española de Fenomenología
Fecha 2008-01-01
Formato application/pdf
Cobertura 309
Identificador bibliuned:InvFen-2008-6-5160
http://e-spacio.uned.es/fez/view/bibliuned:InvFen-2008-6-5160
DOI - identifier 10.5944/rif.6.2008.5516
Publicado en la Revista Investigaciones fenomenológicas : anuario de la Sociedad Española de Fenomenología (6), 2008, p.309-326. ISSN: 1137-2400
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Tipo de recurso Article
Derechos de acceso y licencia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
Tipo de acceso Acceso abierto

 
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Creado: Fri, 13 May 2011, 13:12:49 CET